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terça-feira, 13 de maio de 2008

Ensino e aprendizagem do hebraico

Ensino e aprendizagem do hebraico: contextos, princípios e práticas na Escola Superior de Teologia da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil
Autora:
Marie Ann Wangen Krahn

Dissertação de mestrado em Teologia (EST)

Data de defesa: 06/10/2004.

Resumo: O tema desta dissertação é o ensino e aprendizagem de hebraico na Escola Superior de Teologia da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil. O objetivo da pesquisa é encontrar pistas que possam ajudar a responder a questão: "como ensinar hebraico para que o alunado sinta que tem significado para sua vida de fé e de trabalho?" Para algo adquirir significado na vida de alguém é necessário que tenha alguma relação com o seu contexto. Portanto, no primeiro momento, são analisados os contextos onde se usa o hebraico. Através de uma investigação qualitativa, por meio de questionários e entrevistas com pastores e pastoras da IECLB, ex-alunos e ex-alunas de hebraico da EST e colegas docentes, é possível visualizar como o hebraico é usado no trabalho pastoral e nos estudos de teologia, qual a percepção do valor do conhecimento do mesmo e quais foram os motivos que levaram à redução do tempo de ensino de hebraico no currículo da EST. Após ter visto os contextos do uso de hebraico, no segundo momento, alguns princípios norteadores para o ensino do mesmo são analisados com base em pesquisa bibliográfica. Os dois princípios mais importantes, na ótica da autora, são a motivação e o diálogo. Apoiando-se em Martin Lutero, Paulo Freire, Carlos Mesters e outros/as autores/as, a autora argumenta que a aluna tenderá a assimilar melhor a língua, e com mais gosto, se ela souber para que serve, tiver uma noção histórica do uso de hebraico, sentir que o que ela pensa, sabe e questiona é valorizado e tomado em conta no planejamento e desenvolvimento da disciplina e tiver prazer no processo de aprendizagem. Num terceiro e último momento, a realidade do contexto educacional é contraposta com a prática desejada. É fortemente questionado o pouco tempo alocado ao ensino e uso de hebraico no currículo da EST. A prática da autora é auto-avaliada e propostas para aprimorar o ensino de hebraico são sugeridas, incorporando idéias da própria autora como, também, trazendo propostas de experiências de outros professores. Porém, o maior desafio é lançado à coletividade eclesial, pois, se esta achar que o uso das línguas bíblicas é de fato importante, ela deve oportunizar o seu estudo e seu uso mais propositadamente. Se ela achar que não é importante, o estudo das línguas bíblicas é fadado a ser de uma elite cada vez menor, quebrando com a nossa herança luterana.

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