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sábado, 26 de julho de 2008

A Guerra das Línguas - Luta pela definição da Língua Nacional Judaica na Palestina

A Guerra das Línguas - Luta pela definição da Língua Nacional Judaica na Palestina
Barbara Odebrecht Weiss
Resumo:
Este estudo propõe-se a mapear as origens históricas do “ressurgimento” da língua hebraica como uma língua falada na Palestina no início do século XX. Tal “reinvenção” inscreve-se no contexto mais amplo de uma luta mundial para definir, restringir, alterar, recriar as línguas faladas pelos judeus de diversos países. Um episódio, no entanto, é central para os desenlaces desta luta, ao menos no que diz respeito ao futuro Estado de Israel, e é este o momento que gera os questionamentos que procuram ser respondidos nos relatórios de pesquisa. Trata-se da “Crise do Technion”, sendo esta última uma escola superior técnica construída na Palestina por uma instituição judaico-alemã (ESRA). No momento anterior a sua fundação, alunos e professores dos colégios locais deflagraram um conflito em que reivindicavam que a língua de ensino fosse o hebraico, e não o alemão, como proposto pela diretoria do Technion. Assim, pela primeira vez uma instituição superior, moderna e laica adota como língua de ensino o hebraico. A partir da leitura de fontes secundárias de teóricos que já se debruçaram sobre o assunto buscou-se oferecer um balanço dos possíveis significados deste episódio para a definição da identidade judaica e do nascente nacionalismo israelense. O hebraico permite a prática quotidiana do ideário sionista de reviver a ancestralidade judaica e legitima o retorno à Terra Santa.

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